sábado, 27 de fevereiro de 2010

A girafa que comia estrelas

Sendo a literatura importante no processo de desenvolvimento de diversas competências, nos nossos alunos, não deixa de ser importante que estes saibam através dos chamados elementos paratextuais, recolher informações para que possam tomar uma decisão conscienciosa, no momento de aquisição de um livro. Ciente dessa importância, este foi o mote para uma aula tendo como base, inicial, a análise dos elementos paratextuais da obra. Eles foram autores e ilustradores tendo como ponto de partida este título tão sugestivo...Como não poderia deixar de ser, leu-se a obra que se revelou do agrado de todos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

POSTER PNEP - I Plenária Regional

O Poster sobre o qual será a nossa intervenção na Plenária Regional.

I CONFERÊNCIA PLENÁRIA REGIONAL PNEP

Realiza-se no próximo dia 6 de Março a I Plenária Regional 2009/2010, no Auditório da ESEB, pelas 09:30 h, na qual será proferida uma conferência pela Profª Drª Alexandra Soares Rodrigues sob o tema: TLEBS - O que é feito das palavras aglutinadas e justapostas?
Também os Formadores Residentes farão a apresentação de Posters Exemplificativos de Práticas Pedagógicas.
O nosso poster abordará o tema TIC: "Blogues PNEP - Um recurso de partilha e de aprendizagem"

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A Importância dos Paratextuais na Compreensão Literária

“Embora o estudo dos paratextuais seja muito recente, devemos ter consciência da sua importância relativamente à literatura infantil e juvenil, já que um leitor competente em plena fase formativa pode realizar hipóteses interpretativas sobre o texto literário, a partir da informação que estes paratextos lhe facultam.”
Gemma Lluch (2006)

A professora apresentou o livro “A cidade dos Cães e Outras Histórias”, da autora Luísa Ducla Soares, e fez a exploração dos vários paratextuais: capa, contracapa e lombada e, os alunos foram executando, simultaneamente, algumas fichas de trabalho.
Depois de ter formado grupos de três alunos, a professora distribuiu vários exemplares da obra, efectuando, seguidamente a análise do livro. Depressa os alunos chegaram à conclusão de que o mesmo era constituído por várias histórias. Então a professora entregou-lhes uma ficha que os encaminhou para o índice e depois apresentou-lhes várias pistas que os levaram à história que ia ser lida – O Mestre Grilo Cantor.
Feita a leitura, exploraram oralmente o conto, em conjunto.
Como actividade final, a professora distribuiu cartões pelos alunos e explicou que faziam parte do jogo em que iam particiar e que necessitariam de muita atenção, porque o aluno que ia iniciar a leitura do que tinha escrito no seu cartão daria o lugar a outro que teria de completar a leitura do texto do cartão que o anterior iniciara.

Foi um jogo que consolidou as ideias sobre os vários paratextuais tratados.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Literatura Infantil e desenvolvimento da competência literária

“A Literatura Infantil é uma componente essencial na formação e desenvolvimento das crianças e jovens. A experiência da leitura e o encontro com o simbólico e o imaginário constituem um poderoso instrumento de desenvolvimento e enriquecimento pessoal”.
Jorge Sampaio

A aula de hoje teve como base a leitura da obra “A que sabe a Lua” de Michael Grejniec.
Pela apresentação da Lua, levamos os alunos a deduzir qual era o tema da história que ia ser lida. Depois de alguns momentos de diálogo, os alunos expuseram o que sabiam sobre a Lua e imaginaram o título da história.

Seguidamente, fez-se a leitura da história e, simultaneamente, ia-se concretizando a acção com os animais que tentavam chegar à Lua. No momento da acção em que o Rato morde a Lua, solicitou-se aos alunos para imaginarem o sabor que ele teria experimentado, após o que referiram o paladar que eles gostavam que a Lua guardava.
Após a leitura, e para finalizar, os alunos retiraram de uma caixa uma "lua" com algumas palavras escritas. A professora passou-lhes um pequeno livro em branco e explicou-lhes que eles iam ser autores e ilustradores. Para isso, só tinham que escrever (escritor) e desenhar (ilustrador) no livro recebido. Na capa, escrevem o título da sua história e ilustram-na. No seu interior escrevem a sua história, devendo utilizar as palavras que vão escritas na lua que
haviam retirado da caixa.
Ficam dois exemplares.
A Lua não dá luz


Autor: Gabriel
Ilustrador: Gabriel
1.º Ano




A Lua é bonita

Autor: André

Ilustrador: André

1.º Ano


Foi uma aula cheia de dinamismo de que os alunos gostaram muito.
E no final da aula também eles saborearam a lua.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Vejo e desenho

Adaptando actividades que fui conhecendo nas sessões do PNEP, partilho convosco mais uma experiência com a Língua Portuguesa.
Iniciou-se a aula com a visualização de um desenho durante cerca de dois minutos. Feita a visualização e escondido o desenho, os alunos tentaram desenhar o mesmo na ficha distribuída.
Foram depois apresentados os trabalhos realizados e expuseram-se as dificuldades encontradas para desenhar o que tinham visualizado.
Seguidamente, pediu-se-lhes para imaginarem uma história relacionada com o desenho trabalhado, partindo da elaboração de uma prancha da história.
A aula terminou com a leitura das histórias construídas.
Transcreve-se uma delas:
A Jani, a Xana e a Mafalda

Era uma vez duas meninas que se chamavam Xana e Jani, eram muito amigas. Um dia ambas foram à biblioteca e encontraram-se:
- Olá Xana!
- Olá Jani!

- Olha Xana, vamos procurar o livro mágico.
- Livro mágico?
- Sim, Xana! O livro mágico é um livro que podemos saber o que está a acontecer de duas maneiras, ou lemos, ou entramos no livro.
- Achas mesmo que é possível fazer isso?
- Sim.
- Achas que existe?
- Sim.
Então foram à procura.
- Já encontrei! – exclamou a Xana.
- Estás a ver? Eu disse que existia.
Então entraram numa aventura e descobriram uma cidade onde encontraram uma menina, um pouco mais velha do que a Jani. Ela chamava-se Mafalda e era muito simpática.
A Mafalda ficou amiga da Jani e da Xana.
Um dia, ela contou uma coisa às amigas. Ela disse que estava farta de estar no livro.
A partir daquele dia a Mafalda, Xana e Jani saíram todas do livro e quando a Mafalda saiu uma página do livro rasgou-se.

Uma história da Mafalda

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA LINGUÍSTICA

O Património Oral português é muito vasto e dentro dele, o grupo das lengalengas ocupa um lugar de destaque. Elas agradam não só pela sonoridade agradável de cantilena, mas tambem pelo desafio de conseguir encadear as palavras ou expressões que se repetem e as caracterizam
Foi esse desafio que levou as crianças a , numa aula bem disposta e depois de apreenderem a essência deste tipo de texto, comporem a tradicional lengalenga da Formiga e a Neve com base na sequência de imagens dos elementos que a compoem.
Assim, construiram um texto bem semelhante ao que a tradição trouxe até nós.




Texto Informativo

Resmas de livros.
Inúmeras revistas.
Longos períodos na Internet.
Investigação, investigação, investigação, ...
Mas de que servirá tudo isto se não se souber distinguir a informação essencial do acessório?
Aprender a fazê-lo foi o objectivo principal desta aula.
Os alunos seleccionaram a informação, organizaram-na,
elaboraram tabelas e diagramas que facilitaram a aprendizagem.
Por fim, mostraram que aprenderam.
Produziram alguns poemas e Power Points.

Vamos fazer Lengalengas

Esta aula tinha como objectivos, além de proporcionar aos alunos o contacto com textos da tradição oral, compreender e produzir frases relativas.
Foi apresentada à turma a lengalenga tradicional “A casa do João”.
Depois de analisada e verificada a compreensão da sua estrutura e de os alunos memorizarem a lengalenga, a professora propôs, partindo de outras imagens, a continuação dessa lengalenga, obedecendo à mesma estrutura.


Texto instrucional

Como os textos instrucionais fazem parte da vida diária de todos nós, devemos facultar aos nossos alunos alguns exemplares e fazerem a sua compreensão, pois “em muitos casos, a informação de que necessitamos encontra-se formatada em esquemas, diagramas, gráficos e tabelas, acompanhados de pequenos textos ou simplesmente constituída por frases ou palavras com funções explicativas” Sim-Sim (2007).
Neste sentido, apresentámos uma receita de culinária (bolo de chocolate) e uma actividade de expressão plástica (tulipa) cujos elementos se encontravam misturados.
Os alunos tiveram que seleccionar os ingredientes, os materiais e o modo de confeccionar a receita, bem como os materiais e instruções para poderem executar a actividade solicitada – A tulipa – de expressão plástica.
Depois de ordenarem os dois textos, de efectuarem a sua leitura, de identificarem os nomes e as acções de cada texto, foi deitar mãos à obra: primeiro a confecção do bolo de chocolate e enquanto esperavam a sua cozedura, executaram a actividade de expressão plástica, pelo que obtiveram umas belas tulipas perfumadas com odor de chocolate.



O resultado final

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Texto poético




...E se começarmos de olhos fechados para ouvir uma música?
...e se desenharmos o que sentimos durante a música?
...e se a música nos conduzir a um poema?
...e se o poema falar de animais?
...e se lermos por filas de forma diferente?
...e se continuarmos a dinâmica do poema?
...e se construirmos um texto através do desenho das emoções que fizemos no início?
Será que isto é uma aula de Língua Portuguesa?

Compreensão de um texto narrativo

"A narrativa é um meio de comunicação entre quem conta ou escreve e quem lê ou ouve. O grande objectivo da narrativa é a recreação de quem lê ou ouve, provocando respostas emocionais (surpresa, curiosidade, medo, satisfação...) no leitor ou no ouvinte.
...
Explorar a compreensão dos textos narrativos implica trabalhar histórias curtas, pequenas novelas e oubras completas adequadas à idade e interesse das crianças, fomentando o raciocínio dedutivo, a análise de acções, a antecipação de acontecimentos, a previsão de consequências, o raciocínio inferencial e a apreciação valorativa do texto."
(Inês Sim-Sim)
Foi o que fizemos nesta aula, na exploração da obra: Mais uma ovelha, de Mij Kelly; Russell Ayto, utilizando estratégias de:

Antes da leitura;


Durante a leitura;


Depois da leitura.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Texto Informativo

Segundo Cairney (1999) “a leitura implica a interacção de processos que se fundamentam nos conhecimentos prévios do leitor e nos expressos no texto.”
No entanto, na leitura, deveremos ter em consideração: o leitor, o contexto e o próprio texto.
Alunos- sistemasolar