quarta-feira, 9 de junho de 2010

Brincar a rimar

A professora leu o "Abecedário Maluco", de Luísa Ducla Soares. De seguida, sorteou partes do texto lido pelos alunos e cada um leu a parte que lhe coube, fazendo-se uma segunda leitura, mas desta vez já por ordem alfabética, pelo que os alunos teriam que estar com a devida atenção.
Em continuação, foi proposto aos alunos que coligissem mentalmente palavras que rimassem com o seu nome e que as escrevessem no caderno. Depois, quando tivessem várias, deveriam compor frases ao “jeito” de Luísa Ducla Soares, utilizando todas as palavras que tivessem escrito.
No fim, tendo cada um lido as suas frases para os colegas, escolheu a frase de que gostou mais, ditando-a seguidamente para a professora escrever no quadro.
Após todos ditaram a sua frase preferida obteve-se o texto a que deram o título “A nossa turma a rimar”, e que abaixo se pode ler.


A nossa turma a rimar

A é o Alexandre Ala que namora com a mala.
A é a Ana que Brinca na cabana.
A é a Ana que namora com a banana.
A é o André que partiu o pé.
D é a Dulce Correia que se baloiça numa teia.
F é o Filipe que come com gripe.
G é o Gabriel que põe no nariz um anel.
G é o Guilherme que comeu um verme.
H é o Hugo que tem cara de sugo.
J é o João que viu o rato Ratão.
M é a Marta que caiu na lagarta.
R é a Raquel que come papel.
T é a Tatiana que namora com uma cana.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A turma de 4º ano da Escola de Santa Clara não ficou indiferente a esta formação e também quis deixar o seu contributo...

Professor José Peixoto, gostei das suas aulas
Na escola me ajudou
E sempre pronto a auxiliar
A todos a quem a gramática
Problemas conseguiu causar.
Ricardo Saavedra

O programa não pode acabar
Pois é uma alegria
Tenho um amigo lá
Que trabalha noite e dia.
Alexandre

Parar? Nem pensar!
Nunca parámos de raciocinar
Ensinar o Português
Para melhor entenderes.
Helena Vaz

O professor José Peixoto
Muito nos ensinou
Ensinou-nos tanto,
Que a gramática se esvaziou.

A formação está a acabar
Mas foram tantos dias
Que todos iremos recordar...
Flávia

sábado, 5 de junho de 2010

II Plenária Regional

Realizou-se a II Plenária Regional de Bragança, inserida na Acção B do programa Nacional de Ensino do Português.
“Como promover o sucesso em literacia?” foi o tema apresentado pelo conferencista Prof. Dr. Fernando Azevedo, da Universidade do Minho.
A sua apresentação desenvolveu-se pela seguinte linha orientadora:
- conceito de literacia;
- factores envolvidos na sua aprendizagem;
- algumas ideias para promoção do seu sucesso, destacando os pontos de vista:
i - das Comunidades envolventes (papel dos pais e dos equipamentos culturais);
ii - dos professores e educadores;
iii - organizacional.
- literacia e mediação leitora: o exemplo de boas práticas na Finlândia.
Foi uma comunicação que prendeu a atenção de todos os presentes, que enchiam o auditório da ESE de Bragança.
Seguiu-se “Da Teoria... às práticas” – apresentação de posters pelos formadores residentes. Um momento de divulgação e de partilha do trabalho desenvolvido em contexto de sala de aula das escolas dos vários agrupamentos envolvidos.
Foi mais um bom momento que juntou toda a Comunidade PNEP numa sã camaradagem, convívio e aprendizagem.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Dia Mundial do Ambiente


O tema do Dia Mundial do Meio Ambiente 2010 (WED 2010, na sigla em inglês) é “Muitas espécies. Um planeta. Um futuro”. Comemorado no dia 5 de Junho e coordenado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, este dia é a maior celebração global em torno de acções ambientais positivas. O objectivo é chamar a atenção de povos e países para a importância da preservação ambiental. O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1972 marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.

domingo, 30 de maio de 2010

Vários tipos de textos


Iniciou a aula com um pequeno diálogo sobre os vários tipos de texto que podemos encontrar no nosso dia-a-dia, de forma a descobrir os conhecimentos que os alunos já trazem para a aula. Seguiu-se a visualização de vários tipos de texto numa apresentação em PowerPoint: recado, anúncio, slogan, convite e notícia.

- Que é que isto tem a ver com a Língua Portuguesa?
A esta pergunta inesperada respondo salientando a importância da comunicação, através da escrita e dos sinais, assim como a necessidade de sabermos interpretar o que se passa à nossa volta, que, muitas vezes, nos aparece sob a forma de texto.
Posteriormente, os alunos, dois a dois, elaboraram uma ficha de trabalho onde tinham de identificar cada um dos textos nos recortes apresentados, rodeando cada tipo com a sua cor correspondente. Surge o momento de colocar em prática os assuntos abordados anteriormente. A partir da palavra giz, motivei a turma para a construção oral, em grande grupo, de um texto de cada tipo. Seguidamente, a cada grupo de dois alunos, foi atribuído um objecto (tesoura, óculos, telemóvel, caneca, chave, vela, bolacha, sapatilha, terço, maçã, boné, esquadro e flauta) acerca do qual tinham de construir um texto de cada tipo numa ficha de trabalho.Para além de propor a construção de vários textos, exigia também muita criatividade para que todos os textos abordassem o objecto apresentado.

- Que é que isto tem a ver com a Língua Portuguesa?
Penso que a resposta a esta pergunta se foi descobrindo no decorrer da aula. E, como o aprender não fica encerrado dentro das paredes da sala, encontraremos mais respostas sempre que as letras se juntarem num texto, seja de que formato for, para nos transmitirem qualquer tipo de informação.

terça-feira, 25 de maio de 2010

O texto biográfico

A escrita constitui uma estratégia de aprendizagem, não só dos processos que a compõem, mas também noutros domínios do saber, pelo que deveremos proporcionar aos nossos alunos a construção de diferentes géneros discursivos, com vista a proporcionar-lhes a descoberta e a utilização de funções diversificadas da linguagem.

O escritor Alexandre Honrado visitou a nossa escola e a nossa turma brindou-o com uma interessante dramatização da sua obra "Hoje não quero dormir", que ele muito apreciou.

Aos alunos foi proposto que escrevessem um texto biográfico sobre o escritor com quem conviveram e trocaram impressões.
Formaram-se vários grupos aos quais foi distribuída vária informação que deveriam organizar a fim de preencherem uma ficha distribuída para o efeito. No final, cada grupo apresentou a informação retirada e elaborou-se a biografia deste escritor, que foi escrita no quadro e copiada pelos alunos.
Foi um trabalho que os alunos executaram com satisfação e lhes permitiu identificar as características de um texto biográfico.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mapeamento Visual de Histórias / Texto Narrativo

Um mapa de história é uma representação visual das configurações ou a sequência de grandes eventos e acções de personagens das histórias. Este procedimento permite que os alunos relacionem eventos da história e percebam a estrutura em obras literárias. Partilhando interpretações pessoais de histórias através de ilustrações, os alunos aumentam a sua compreensão e apreciação das obras. Estes mapeamentos podem ser utilizados como quadros de narração ou reconto e, como esquemas para escrever histórias.

Trab.alunos - Mapeamento de histórias

domingo, 9 de maio de 2010

Melhoramento de um texto

Mais uma aula diferente.
Mais propostas ousadas e promotoras de novas experiências nos alunos.

Iniciou a aula com a audição de uma canção da qual os alunos tentaram escrever a letra (ditado cantado). Após várias repetições e notando a dificuldade em conseguirem concentrar-se e acompanhar a letra da canção apresentada, propus que ouvissem uma parte de cada vez e dois a dois reunissem os dados conseguidos. Em pares, os alunos completaram o que lhes faltava comparando com o que o outro tinha conseguido e fui projectando a solução, ou seja, a letra da canção para correcção. Dei conta que, ao longo das repetições, os alunos iam cantando a canção com entusiasmo e, à medida que a actividade se desenvolvia, tornavam-se mais “responsáveis na escuta” e conseguiam obter melhores resultados.
Partindo do tema da letra da canção, propus que escrevessem um pequeno texto, descrevendo a divisão da casa que mais gostam. Após a correcção individualizada dos textos, seleccionei um dos textos mais simples para ser melhorado pela turma.
Esclareci a turma sobre esta actividade, pois podia ferir a sensibilidade do autor do texto escolhido. Projectei o texto escolhido, onde foram identificadas as incorrecções ortográficas. Sempre com o cuidado de colocar a autora no centro da actividade, para que tal não se tornasse uma humilhação, mas um estímulo, cedo dei conta que ela estava entusiasmada com a actividade, apesar de se revelar uma criança discreta e pouco participativa ao longo das aulas. Posteriormente, os alunos fizeram perguntas à colega/autora do texto. Escrevi as perguntas dos alunos e as respostas da autora no computador, que iam sendo projectadas. Procedeu-se, então, ao melhoramento das ideias do texto, acrescentando-o, mas sempre questionando a autora se concordava com a opinião de melhoramento que os colegas apresentavam.

Valeu a pena a aventura!
- um texto pode ser sempre melhorado, mesmo quando parece que tudo terminou;
- a autora do texto não se sentiu minimamente ferida com esta actividade, bem pelo contrário, experimentou também a necessidade de melhorar o seu texto inicial;
- através desta proposta de melhoramento de um texto, trabalhou-se também a expressão oral e a motivação para a atenção e o cuidado a ter na construção de textos.



quarta-feira, 5 de maio de 2010

III Encontro Nacional de Formação PNEP

Nos dias 29 /30 de Abril decorreu em Lisboa o III Encontro PNEP.
Do programa constavam duas conferências visando dois temas da actualidade - Acordo Ortográfico e Metas de Aprendizagem da Língua Portuguesa - proferidas pelo Prof. Ivo de Castro e pela Prof.ª Inês Sim-Sim respectivamente, e a realização de oficinas denominadas Práticas Pnep, em que foram partilhadas actividades realizadas nos diversos núcleos onde decorre a Formação PNEP.
O nosso Núcleo apresentou uma resenha daquilo que se tem feito relativamente às actividades das TIC no Ensino da Língua Portuguesa.

sábado, 1 de maio de 2010

Poema para a mãe


Partindo da actividade "Feiticeiro da Palavras",
construimos um poema para a mãe.
Preetendeu-se:
Criar o gosto pela escrita de pequenos textos poéticos.
Construir um texto pelo estabelecimento de relações entre palavras facultadas durante o processo.
Desenvolver a criatividade.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Dia da Mãe

Poema à Mãe

No mais fundo de ti,
eu sei que traí, mãe.
Tudo porque já não sou
o menino adormecido
no fundo dos teus olhos.

Tudo porque tu ignoras
que há leitos onde o frio não se demora
e noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
são duras, mãe,
e o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
que apertava junto ao coração
no retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
esqueceste que as minhas pernas cresceram,
que todo o meu corpo cresceu,
e até o meu coração
ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
às vezes ainda sou o menino
que adormeceu nos teus olhos;
ainda aperto contra o coração
rosas tão brancas
como as que tens na moldura;
ainda oiço a tua voz:

Era uma vez uma princesa
no meio de um laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
e todo o meu corpo cresceu.

Eu saí da moldura,
dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.

E deixo-te as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade


Ditado a pares

"Para ultrapassar o problema de a tarefa de ditado assumir por vezes um carácter artificial, podemos pensar em formatos de actividades, nos quais a escrita de palavras, de frases ou de textos, a partir da sua realização oral por outra pessoa se torne significativa, em ligação a uma função que será desempenhada pelo produto escrito ou em ligação à forma de levar à prática o processo de escrita. A própria tarefa do ditado tem sido objecto de muitas propostas de inovação, a fim de diversificar as formas de a levar à prática" (Cassany, 1998; Camps et alii, 2004).
Este ditado tem por objectivos: desenvolver a competência ortográfica e desenvolver a capacidade de identificar incorrecções ortográficas. Assim, ele não se esgota em si próprio, sendo sim, um ponto de partida para uma vertente reflexiva e metadiscursiva. Partindo do ditado, alunos e professor podem, e devem debruçar-se sobre a formulação de regras ortográficas, a explicitação das dificuldades encontradas pelos alunos e a constituição e tomada de consciência de redes de relações entre as palavras, nas quais a forma ortográfica constitui uma forma de aproximação ou de diferenciação.

Competência ortográfica

Como sabemos, a escrita é um processo longo e complexo. “As dificuldades em colocar no papel as representações ortográficas das palavras podem torná-lo ainda mais complexo”.
Luís Barbeiro (2007)
A aula de hoje teve como objectivo o desenvolvimento dessa competência imprescindível.
A estratégia utilizada foi o “ditado a pares”, actividade que julgamos bastante interessante, activa e rentável, pois o aluno, além de transcrever o texto, também exercita a leitura em voz alta, o que permite treinar a dicção.
Foi uma actividade de que as crianças gostaram e que as levou a reflectir sobre a formulação de regras e sobre a explicitação das dificuldades encontradas.

domingo, 25 de abril de 2010

Viver Abril!

Recordar Abril, esse dia que parece tão remoto e esquecido da sua essência.

Fica um excerto de um poema de Ary dos Santos
"Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
...

Foi então que Abril abriu
as portas da claridade
e a nossa gente invadiu
a sua própria cidade".
...

"Foi esta força sem tiros
de antes quebrar que torcer
esta ausência de suspiros
esta fúria de viver
este mar de vozes livres
sempre a crescer a crescer
que das espingardas fez livros
para aprendermos a ler
que dos canhões fez enxadas
para lavrarmos a terra
e das balas disparadas
apenas o fim da guerra.
Foi esta força viril de

antes quebrar que torcer
que em vinte e cinco de Abril
fez Portugal renascer".

...

sábado, 24 de abril de 2010

Visita Pascal


Vivendo a experiência da ressurreição do Senhor, a nossa alma canta de alegria porque o Senhor está sempre connosco. Tivemos, pela primeira vez na nossa escola, a tradicional Visita Pascal. Não quisemos deixar passar este acontecimento tão importante sem o partilhar connvosco. Através de uma "chuva de palavras" construímos poemas que expressam o nosso sentir.



Amor, amor, amor
flores brincavam
fazendo formas,

as velas reluzentes
encantavam toda
a gente!

Alegria, alegria, alegria
cantava o senhor padre
e uma equipa,
as amêndoas
saltavam
e derretiam-se.

Foi a festa
do amor de Jesus!

(Mafalda, 3º Ano)


A bondade do Senhor
entrou aqui na nossa sala,
vamos recebê-lo com amor,
para parecer uma gala!


Uma canção para todos,
Jesus Ressuscitou!
A Irmã a tocar viola
foi uma grande festola.

Um bordado em cima da mesa,
as amêndoas e as velas também.
Com amor recebemos o senhor padre,
com carinho beijámos Jesus na cruz!

(Lara Reis)

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Feiticeiro das Palavras


Foi uma proposta difícil e audaz. Este tipo de actividade carece de muita concentração por parte da turma, e, por isso mesmo, não tive receio de experimentar uma aula neste âmbito. Acho importante que as actividades propostas aos alunos provoquem esforço da parte deles, mesmo que, por vezes, não tenhamos resultados imediatos e a aula não seja tão divertida para eles.

- Às vezes, pensamos que escrever um poema é muito difícil, mas todos temos um bichinho da poesia dentro de nós!
- O meu acho que está morto… - afirmou uma das alunas.

Realmente, escrever poesia a partir de um tema não é muito fácil, requer sensibilidade e criatividade. Mas escrever um poema com as poucas palavras dos outros… (como sugeria esta actividade) ainda se torna mais complexo. No entanto, a complexidade não deve ser um obstáculo mas um desafio! Precisamos educar as crianças no esforço e não na facilidade. Nada está morto em nós. A Língua Portuguesa também é aventura…

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia Mundial do Livro

Dia 23 de Abril, comemora-se o dia Mundial do Livro. Para que este dia não seja uma página em branco, deixo um excerto de José Jorge Letria (2004). Ler doce Ler.

Os livros são casas
com meninos dentro
e gostam de os ouvir rir,
de os ver sonhar
e de abrirem de par em par
as paisagens e as imagens
para eles, lendo, poderem sonhar.

Os livros gostam muito
de contar histórias,
mesmo que essas histórias
sejam contadas em verso
com a mesma naturalidade
com que eu escrevo,
com que eu converso.

Os livros também respiram,
e o ar que lhes enche as páginas
tem o aroma intenso das viagens
que eles nos convidam a fazer,
sempre à espera que a magia
daquilo que nos contam
possa realmente acontecer.

Os livros são novos e antigos,
mas não gostam de ter idade.
Disfarçam uma mancha, uma ruga
e gostam de viver em liberdade
numa prateleira alta,
sobre a mesa em que se escreve
ou na bibliotecas da cidade.
E é por isso, porque o seu tempo
é sempre maior que o tempo,
que eles não gostam de ter idade.
...

Dia da Terra

O Dia da Terra foi criado em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Neson. Começou, como um protesto nacional contra a poluição, mas hoje é assinalado à escala mundial, com iniciativas variadas que têm por base a preservação do nosso planeta. Este dia que tem passado quase desapercebido no nosso país é assinalado mundialmente desde 1990, no dia 22 de Abril.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ensino da escrita - "Avental, Fábrica de Histórias"

 A aprendizagem da escrita exige trabalho, sistematização e persistência, tanto por parte do aluno como de quem ensina.Sendo a planificação, o ponto de partida, as competências inerentes à mesma devem desde cedo ser trabalhadas. Tendo como intuito trabalhar a escrita, em particular a planificação de uma história – texto narrativo, foi o pressuposto desta aula. Após explicar as partes que constituem uma história, cada grupo retirou do “Avental – Fábrica de histórias” -as cartas com os elementos (herói, locais, missão,oponente; adjuvante) necessários à planificação das respectivas histórias.Prossegui a explicação da sequência com auxílio do PowerPoint (início, herói, local onde vive; missão; onde se desenrola a história; oponente; adjuvante; fim).Apresentei uma pequena história para exemplificar, tendo como base a sequência de imagens utilizada para explicar, reforçando a importância da adjectivação e de toda a planificação, na elaboração dos textos. Após esta explicação, os grupos lançaram-se ao trabalho com entusiasmo e empenho.

terça-feira, 13 de abril de 2010

A consciência fonológica na relação oral - escrita

Para escrever as palavras correctamente, as crianças vão realizando várias conquistas ao longo da sua aprendizagem. Algumas dessas conquistas são:
- discriminar os sons que integram as palavras;
- saber como esses sons podem ser transcritos;
- seleccionar, dentre as várias formas de representação possíveis para esses sons ou a que está de acordo com a norma ortográfica.
Tarefa complexa que implica um ensino sistemático.
A aula de hoje tinha como desafio levar os alunos a reflectirem sobre a complexidade da representação dos sons de uma palavra por meio de grafemas (escrita) e a sua conversão novamente em fonemas (leitura), concretamente o som z na sua representação pelo grafema s.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Festa de anos

Entrar numa sala enfeitada de balões causou logo de imediato grande surpresa e enormes sorrisos nas crianças, que deu gosto ver. Não tardaram em voar perguntas dos alunos pela sala:

- Que é isto?
- Que fixe! Vai haver alguma festa?
- Quem faz anos?
- É o professor Peixoto, que a irmã só faz em Abril!

A surpresa e a alegria
estavam no ar,
algo se ia passar de diferente
e não foi difícil de chegar lá.

Haveria mesmo uma festa de anos.
Uma das maiores curiosidades
que os alunos revelavam
era saber quem fazia anos afinal.

A surpresa foi mantida por mais algum tempo...

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Uma Páscoa Muito Doce!

Uma Feliz Páscoa e... muito doce!

domingo, 21 de março de 2010

Dia Mundial da POESIA

"Há palavras que fazem bater mais depressa o coração. Todas as palavras, uma mais que outras, qualquer mais que todas. Conforme os lugares e as posições das palavras, segundo o lado do sol, ou do lado onde não dá o sol. Cada palavra é um pedaço que falta ao universo".
Almada Negreiros

Neste dia da Poesia, faço minhas as palavras de Eugénio de Andrade, proferidas ao jornal Público em 21 de Junho de 2001, “Peguem num poema e leiam-no. Não é preciso mais nada.”

A rosa e o mar

Eu gostaria ainda de falar
da rosa brava e do mar.
A rosa é tão delicada,
o mar tão impetuoso,
que não sei como os juntar
e convidar para o chá
na casa breve do poema.
O melhor é não falar;
sorrir-lhes só da janela.
Eugénio de Andrade

quarta-feira, 17 de março de 2010

Da leitura do texto icónico à expressão escrita

“O contacto com o texto icónico de qualidade, facilitado pelo livro de literatura infantil, potencia o olhar crítico e introduz a criança em novas visualidades, permitindo-lhe mesmo o desenvolvimento da sua competência icónica e de uma cultura visual cada vez mais ampla, que lhe permitirá activar e actualizar os seus conhecimentos intericónicos”.
Ângela Barça

Partindo do livro "Onda", de Suzy Lee , alertamos para a importância que a linguagem icónica manifesta, possibilitando ao leitor uma construção plurissignificativa, contribuindo assim para a formação de leitores literários competentes.
A referida obra foi apresentada aos alunos com a ocultação do título, para que, com base na ilustração, fossem autores e ilustradores da história que a leitura das imagens lhes tinha sugerido. Para efectuar esta actividade, foi distribuído a cada aluno um “livro”, onde deviam escrever a interpretação que tinham feito do texto icónico previamente apresentado.
No final, foram partilhadas as várias histórias e confrontados os vários títulos com a obra que fora objecto desta
tarefa.

Os alunos da turma CR8 do 4.º ano